Sessão número 276. Publicado em 16.10.2025.
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O Despertar de Paulo diante da própria imagem
Durante muito tempo, Paulo Albuquerque aprendeu a se esconder de si mesmo. Aos 33 anos, o advogado nascido em Recife e radicado em Brasília há mais de três, era conhecido nas redes sociais por seu carisma e presença digital — mas também por manter seu corpo cuidadosamente distante dos olhares alheios. Em um mundo onde a exposição é quase obrigatória, ele preferia permanecer sob o escudo das camisas, longe das câmeras que pudessem revelar o que ele mesmo não conseguia aceitar.
“Quem visse meu perfil dificilmente encontraria uma foto sem camisa”, admite. A timidez sempre foi uma companhia constante, alimentada por inseguranças antigas e um olhar crítico demais sobre si mesmo. Mesmo quando decidiu transformar seu corpo — com musculação, crossfit, alimentação regrada e procedimentos estéticos — ainda era perseguido pela voz interna que dizia não ser “bom o suficiente”.
Foi nesse cenário de dúvidas que chegou o convite da Foto de Homem. A proposta: posar para um ensaio nu artístico. O primeiro sentimento foi a euforia — um misto de surpresa e validação. “Pensei: eles gostaram do meu perfil, acreditam que eu posso fazer parte dos ensaios.” Logo em seguida, no entanto, veio o receio. E se não estivesse à altura? E se as antigas inseguranças voltassem com força total?
Antes de responder, Paulo buscou amparo nos amigos. Ouviu deles aquilo que ainda não conseguia dizer a si mesmo: que seus medos eram apenas construções mentais, sombras sem substância. Com esse impulso, aceitou. “E foi a melhor decisão que poderia ter tomado.”
Ao chegar no hotel, na Asa Sul, a ansiedade deu as caras. Mas o olhar atento e a condução tranquila do fotógrafo Eberson Teodoro transformaram a tensão em confiança. Cada clique parecia dissolver um pouco mais das barreiras que Paulo havia erguido ao longo dos anos. “Fui me soltando conforme íamos fazendo as fotos”, lembra. Quando viu as primeiras imagens, mal reconheceu o homem que aparecia ali. “Fiquei me achando maravilhoso. Foi um choque — no melhor dos sentidos.”
Do meio para o fim do ensaio, já não havia mais espaço para a insegurança. Paulo era outro: livre, confiante, dono da própria imagem. “Eu sabia que as fotos ficariam excelentes… e ficaram.”
A espera pelo resultado foi ansiosa, mas recompensadora. Ao receber o material, mostrou orgulhoso para os namorados e amigos — os mesmos que haviam incentivado sua coragem no início. Todos se encantaram com o resultado. E ele, principalmente, se reconheceu.
A experiência foi mais do que um ensaio fotográfico. “Foi um rito de passagem, um espelho novo em que aprendi a me olhar com gentileza. Me enxerguei de uma forma totalmente diferente”, diz. E, agora, não vê a hora de repetir a experiência — não por vaidade, mas por liberdade.
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